sexta-feira, 25 de maio de 2012

O valor dos nossos pais

Olá!

Compartilho com vocês um texto que recebi muito interessante e que mostra a importância dos pais na formação de um cidadão que em breve pode se tornar um líder. Um exemplo a ser seguido por todos, independente de origem familiar, nacionalidade, formação acadêmica, experiência profissional e projeção de carreira.

O olhar deve ser com os olhos dos nossos múltiplos papéis: filho, pai, mãe, cidadão, marido, esposa, educador, líder, colaborador, gestor.... porque a atitude do reconhecimento e da valorização é uma só.

Vivemos dias de fúria: filhos matando pais, pais matando filhos, irmãos contra irmãos, nação contra nação, a carnificina no trânsito, os abusos sexuais contra mulheres e crianças, o descaso com o Homem em todos os campos sociais, políticos, econômicos, naturais ... O império da raiva e do ódio se sobressaindo ao amor e à caridade em bem servir ao próximo.

Meu convite a você, querido leitor, querida leitora, seguidores deste blog: vamos juntos fazer a diferença para um mundo melhor e que o primeiro gesto seja feito com os nossos pais ou com aqueles que fazem papel de nossos pais, educadores, formadores de opinião e que nos sustentam com seus valores para sermos cidadãos nobres. É só disto que o mundo precisa para ser um pouco melhor.

Um abraço,

Meire Melo


O valor dos nossos pais


Um jovem de nível acadêmico excelente candidatou-se à posição de gerente de uma grande empresa. Passou a primeira entrevista e o diretor fez a última entrevista e tomou a última decisão. O diretor descobriu através do currículo que as suas realizações acadêmicas eram excelentes em todo o percurso, desde o secundário até à pesquisa da pós-graduação e não havia um ano em que não tivesse pontuado com nota máxima.

O diretor perguntou, "Tiveste alguma bolsa na escola?" o jovem respondeu, "nenhuma".

O diretor perguntou, "Foi o teu pai que pagou as tuas mensalidades?" o jovem respondeu, "O meu pai faleceu quando tinha apenas um ano, foi a minha mãe quem pagou as minhas mensalidades."

O diretor perguntou, "Onde trabalha a tua mãe?" e o jovem respondeu, "A minha mãe lava roupa."

O diretor pediu que o jovem lhe mostrasse as suas mãos. O jovem mostrou um par de mãos macias e perfeitas.

O diretor perguntou, "Alguma vez ajudaste a tua mãe a lavar as roupas?", o jovem respondeu, "Nunca, a minha mãe sempre quis que eu estudasse e lesse mais livros. Além disso, a minha mãe lava a roupa mais depressa do que eu."

O diretor disse, "Eu tenho um pedido. Hoje, quando voltares, vais e limpas as mãos da tua mãe, e depois vens ver-me amanhã de manhã."

O jovem sentiu que a hipótese de obter o emprego era alta. Quando chegou a casa, pediu feliz à mãe que o deixasse limpar as suas mãos. A mãe achou estranho, estava feliz, mas, com um misto de sentimentos e mostrou as suas mãos ao filho.

O jovem limpou lentamente as mãos da mãe. Uma lágrima escorreu-lhe enquanto o fazia. Era a primeira vez que reparava que as mãos da mãe estavam muito enrugadas, e havia demasiadas contusões nas suas mãos. Algumas eram tão dolorosas que a mãe se queixava quando limpas com água.

Esta era a primeira vez que o jovem percebia que este par de mãos que lavavam roupa todo o dia tinham-lhe pago as mensalidades. As contusões nas mãos da mãe eram o preço a pagar pela sua graduação, excelência acadêmica e o seu futuro.

Após acabar de limpar as mãos da mãe, o jovem silenciosamente lavou as restantes roupas pela sua mãe. Nessa noite, mãe e filho falaram por um longo tempo. Na manhã seguinte, o jovem foi ao gabinete do diretor.

O diretor percebeu as lágrimas nos olhos do jovem e perguntou, "Diz-me, o que fizeste e aprendeste ontem em tua casa?"

O jovem respondeu, "Eu limpei as mãos da minha mãe, e ainda acabei de lavar as roupas que sobraram."

O diretor pediu, "Por favor, diz-me o que sentiste."

O jovem disse "Primeiro, agora sei o que é dar valor. Sem a minha mãe, não haveria um eu com sucesso hoje. Segundo, ao trabalhar e ajudar a minha mãe, só agora percebi a dificuldade e dureza que é ter algo pronto. Em terceiro, agora aprecio a importância e valor de uma relação familiar."

O diretor disse, "Isto é o que eu procuro para um gerente. Eu quero recrutar alguém que saiba apreciar a ajuda dos outros, uma pessoa que conheça o sofrimento dos outros para terem as coisas feitas, e uma pessoa que não coloque o dinheiro como o seu único objetivo na vida. Estás contratado."

Mais tarde, este jovem trabalhou arduamente e recebeu o respeito dos seus subordinados. Todos os empregados trabalhavam diligentemente e como equipe. O desempenho da empresa melhorou tremendamente.




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