EDMONTON (CANADÁ) - A representante da Comissão de Turismo do Canadá (CTC), Sheila Nassar, afirma que o processo de obtenção de visto para o Canadá é fácil, sobretudo pela atuação dos VACs (Visa Application Center – Centros de Requerimento de Vistos), empresas contratadas pelo consulado canadense para auxiliá-los, diante da quantidade de solicitações.
No Brasil, há três unidades do VAC: São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. “É importante ressaltar que mesmo os despachantes passam por este processo. O consulado continua a atender diretamente, claro, mas a disponibilidade dele é reduzida”, explica Sheila. Ao todo, são 30 agendamentos por dia feitos diretamente no consulado. “O VAC de São Paulo já chegou a atender 700 pessoas em um único dia”, comparou.
Para a obtenção do visto canadense, não há a necessidade de entrevista pessoal e, de acordo com Sheila, 96% dos pedidos são aceitos. O processo realizado pelo VAC tem o custo de R$ 60, fora o valor da taxa consular, que varia de acordo com a necessidade do solicitante. “Se a pessoa precisar de ajuda com a documentação necessária, os VACs têm um serviço específico, que custa R$ 35”, conta Sheila. Neste caso, se houver a necessidade de cópias de documentos ou outros gastos, serão cobrados à parte.
PAPEL DO AGENTE
Sheila recomenda que as agências de viagens sempre indiquem aos clientes que pretendem viajar para o Canadá o site do VAC para confirmação dos documentos e tipo de foto necessários. “Depois, o solicitante tem de preencher formulários, pegar os documentos e levar ao VAC. Um visto de residente temporário, que é o caso dos turistas, leva, em média, 15 dias”, revela.
Ao dar entrada na documentação, o solicitante pode acompanhar a situação do visto pela internet e, quando estiver tudo pronto, será enviado um e-mail para avisá-lo. “O importante, para o governo canadense, é que se comprove as condições financeiras para ficar no país”, diz Sheila. Entre os documentos necessários, estão holerites dos últimos três meses ou extrato bancário correspondente ao mesmo período.
QUEDA DO VISTO?
Diante do início da negociação entre Brasil e Estados Unidos sobre a queda o visto, a diretora de Gerenciamento Regional da CTC, Siobhan Chretien, acredita que o olhar do governo para esta questão também possa ser modificada. “Seria muito bom se não houvesse visto, mas não depende unicamente de nós [da CTC]. Além do mais, o Brasil também tem um processo de visto para os canadenses que querem visitar o destino”, comparou.
O Portal PANROTAS viaja a convite da Comissão de Turismo do Canadá
Publicado em 15.05.12
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