A bagagem de competências técnicas que o profissional traz, tem um grande peso quando, por exemplo, se está diante de um processo de seleção. No entanto, depois que a contratação é realizada a empresa, através da liderança, passa a observar se o talento possui ou não determinadas competências comportamentais pertinentes à função e à própria cultura organizacional. Faça uma reflexão a partir dos tópicos abaixo e avalie como estão suas competências comportamentais.
1 - Espírito de equipe - Você se mostra disposto a atuar em conjunto com os demais colegas de trabalho naturalmente ou isso é uma tarefa que o incomoda? Dividir o conhecimento, sua experiência com terceiros repassa sentimentos de ameaça ao que você conquistou ao longo dos anos ou essa é uma rica oportunidade para seu próprio desenvolvimento pessoal e profissional? Lembre-se que ter espírito de equipe é fundamental para se conquistar novos horizontes e superar desafios diários.
2 - Comunicação interpessoal - Quem atua no ambiente organizacional sabe o quanto é valioso manter um bom canal de comunicação com todos os profissionais, sejam esses integrantes da equipe ou de outros setores. Isso remete a uma reflexão rápida: você está conseguindo fazer entender-se corretamente e se mantém aberto a ouvir as pessoas do seu convívio? Existe algum fator que atrapalhe a sua comunicação com os demais ou, então, não permite que os demais o compreendam como você deseja. Em que parte do processo está ocorrendo o problema?
3 - Equilíbrio emocional - Cada vez mais, as pessoas convivem com situações de tensão como conflitos e momentos de grande volume de trabalho. Isso leva a maioria dos profissionais a terem que lidar com a inteligência emocional, caso contrário poderão contribuir com fatores conflitantes ou, ainda, tomarem decisões precipitadas que tornem o momento de crise muito mais intenso. Isso não significa que as pessoas devam podar suas emoções, pelo contrário. Mas, administrar as emoções é sem dúvida alguma um diferencial comportamental que as empresas buscam constantemente nos talentos que contratam.
4 - Administração do tempo - Ao final do dia, é comum ouvirmos as pessoas fazerem comentários do tipo: "O tempo voou e não fiz quase nada!"; "Queria que o dia tivesse 48 horas para fazer tudo o que preciso". Quando não se consegue administrar o tempo que lhe é oferecido, o profissional acumula atividades que se transformam numa "bola de neve" que só tende a aumentar. É preciso dar prioridades às atividades mais relevantes, marcar as datas de entrega dos trabalhos, bem como reservar algum tempo para recarregar a mente, relaxar um pouco. Isso pode parecer uma "missão impossível" para muitos profissionais, mas é necessária porque todos precisam de um momento para cuidar de si.
5 - Espírito de Liderança - Existem especialistas que afirma que o espírito de liderança nasce com o indivíduo. Contudo, o dia a dia faz com que muitos profissionais despertem o interesse em, um dia, tornarem-se líderes. Essa vontade pode ser despertada, por exemplo, quando gestor da equipe não se faz presente em determinado momento e a equipe precise de alguém que segure o "leme" e dê um norte para solucionar determinado fato. Passada a tensão, o profissional que conseguiu dar suporte aos demais colegas vê que ele tem potencial e que precisa investir um pouco mais no seu desenvolvimento. Por isso, nunca imagine que não é capaz de lidar com determinado fato. Antes de se autoavaliar, espere que um fato relevante ocorra e veja como você reage.
6 - Capacidade de dar e receber feedback - Esse é um dos processos mais delicados que envolvem a Gestão de Pessoas, pois mexe exatamente com a chamada zona de conforto e, muitas vezes, com o orgulho dos profissionais. Geralmente, o líder é o responsável por dar o feedback direto aos seus liderados. Além de precisar de uma capacitação para realizar essa atividade, tanto o gestor quanto quem recebe o feedback precisam saber escutar e serem ótimos ouvintes. Você tem essa capacidade de ouvir uma avaliação da sua performance, seja ela positiva ou não? Se você consegue manter o equilíbrio nesse momento, parabéns. Caso contrário...
7 - Valores éticos - "É preciso levar vantagem em tudo. Certo?". A conhecida Lei de Gerson foi engavetada, arquivada, deletada por empresas que se preocupam com a própria imagem tanto junto aos colaboradores quanto à sociedade. Ser ético não é um rótulo que pode ser adquirido em uma papelaria do shopping, mas sim um somatório de atitudes que somadas revelam a verdadeira identidade de uma organização. E para que a ética seja evidenciada numa empresa, ela precisa estar presente no dia a dia e no comportamento dos funcionários. Passar por "cima" do colega para conquistar uma promoção ou praticar atos de assédio moral, por exemplo, são ações que não cabem aos atuais parâmetros corporativos de instituições respeitáveis.
8 - Perseverança para o futuro - Há pessoas que desistem dos seus sonhos, mesmo antes de tentar conquistá-los. Lógico que nem tudo na vida poderá ser conquistado, mas é como dizia Walt Disney "Se você pode sonhar, você pode fazer". Hoje, tornou-se quase inconcebível uma empresa investir em um profissional que não acredita nem nele próprio. Sem motivo algum acredita que tudo permanecerá estático, enquanto que a realidade exige que as pessoas tenham uma visão de futuro, arrisquem e se desenvolvam sempre.
9 - Diversidade - O diverso ganhou forma com a presença da Globalização. Por isso, as organizações apostam na diversidade e quanto mais pessoas com experiências, com visões diferenciadas, maiores são as chances da inovação chegar e agregar valor ao negócio. Uma equipe formada por membros que pertençam a várias gerações certamente apresentará características peculiares e valiosas à empresa.
10 - Resistência às mudanças - Aquele antigo ditado "Em time que está ganhando, não se mexe", já não corresponde mais às necessidades de uma empresa competitiva. Se você ainda insiste em "tentar" bloquear a chegada da inovação ao seu dia a dia, à sua carreira, é melhor rever rapidamente seus paradigmas. Caso contrário, correrá o risco de ficar para trás e a responsabilidade não será da empresa ou de outro profissional que se destacou, mas sim de sua própria resistência às mudanças.
Por Patrícia Bisp em 10.04.12
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quinta-feira, 19 de julho de 2012
Qual a relação entre competência comportamental e voluntariado?
É interessante vermos como o voluntariado cresce no Brasil. Para se ter uma ideia de como essa realidade posiciona-se na vida do brasileiro, em dezembro de 2010, a pesquisa Perfil do Voluntariado Empresarial no Brasil, realizada junto a mais de 100 companhias pelo Conselho Brasileiro de Voluntariado Empresarial (CBVE), apontou que o percentual de organizações que investiam mais de R$ 200 mil/ano em ações voluntárias passou de 19%, em 2007, para 36% em 2010.
E mais: quase 60% pesquisadas valorizavam a experiência em trabalho voluntário na seleção de novos funcionários. Outro indicador relevante: a participação dos dirigentes nas ações voluntárias é considerada fator estimulante para que os colaboradores abracem os programas de voluntariado.
Mas, por que tanto interesse das empresas em levar seus funcionários para o universo do voluntariado? Um deles está no fato de que pessoas que atuam em algum tipo de ação voluntária têm a oportunidade de desenvolverem competências comportamentais que agregam valor tanto para a sociedade quanto para a própria organização. Confira abaixo quais são essas competências que o voluntário gera ao colaborador:
1 - Trabalho em equipe - Quem se dispõe em dedicar parte do seu tempo a uma ação voluntária terá que trabalhar em equipe e, consequentemente, aprender a lidar com o diverso.
2 - Otimização do tempo - Quando um profissional compromete-se em realizar alguma atividade junto a uma instituição, mesmo que seja uma vez por semana, ele precisará programar bem o seu tempo. Isso permitirá que ao sair da empresa para ir a uma entidade beneficente, ele tenha em mente que ao retornar no dia seguinte para o trabalho, a sua agenda estará em dia. Ao otimizar o tempo na empresa, a sua entrega à ação voluntária será, sem dúvida alguma, muito mais positiva.
3 - Comunicação - Muitas pessoas que são consideradas tímidas têm uma bela oportunidade de trabalhar a comunicação intra e interpessoal em suas ações voluntárias. Isso acontece naturalmente. Sem que percebam passam a exercitar o hábito de falar em público, de ouvir, de expressar suas opiniões, ações que quando tentavam realizar durante uma reunião, por exemplo, parece uma "missão impossível".
4 - Assertividade - Geralmente, as pessoas não assertivas sentem extrema dificuldade de defenderem suas ideias, através de argumentos plausíveis e sempre respeitando o espaço de terceiros. Em um ambiente que o voluntariado pode ser trabalhado, algumas pessoas conseguem entender o quanto é valioso manifestarem seus desejos, mas sempre respeitando as opiniões dos outros. O exercício contínuo de conviverem de situações diversas às vivenciadas nas organizações pode abrir-lhes o caminho para darem os primeiros passos rumo à assertividade.
5 - Consciência cidadã - O trabalho voluntário permite que a pessoa exercite a sua cidadania e contribua efetivamente para a melhoria da sociedade. Suponhamos que os funcionários, de uma empresa "X", reúnam-se em um parque, no final de semana, para plantarem mudas de uma determinada espécie de árvore que está ameaçada de extinção. Depois de algum tempo, caso esses colaboradores retornem a esse local com seus filhos, por exemplo, terão o sentimento de que contribuíram para a melhoria daquele espaço de lazer. Se alguma criança tentar danificar alguma das mudas que foram plantadas por eles, provavelmente ele intercederá junto à criança e explicará a importância de se preservar a natureza.
6 - Ética - Outro valor gerado pelo voluntariado está diretamente relacionado ao sentimento de ética. Não são poucos os casos de pessoas que passaram a ter uma visão diferenciada da vida e a terem uma postura muito mais ética junto aos colegas de trabalho, ao dedicarem algumas horas da semana em uma ação voluntária. Lógico que um trabalho voluntário não muda a essência da pessoa, mas permite que vários conceitos sejam revistos e, por vezes, substituídos por outros bem melhores.
7 - Pró-atividade - Essa tem sido uma competência que se destaca muito nas empresas que procuram por profissionais que façam a diferença para o negócio. Mas, o que significa ser pró-ativo? É se anteceder a um problema e já chegar com a solução para o seu gestor, por exemplo. Isso difere os pró-ativos dos ativos, que só agem quando o problema já se faz presente. Quem já teve a chance de participar de um trabalho voluntário sabe que a todo o momento a pró-atividade é necessária, para a continuidade de um trabalho possa beneficiar muitas pessoas.
8 - Criatividade - O estímulo à criatividade surge no trabalho voluntário, quando menos se espera. Ele vem quando se está com pouco material para realizar uma atividade com um número significativo de crianças ou, então, é preciso oferecer um lanche saboroso, mas que não exija ingredientes obrigatoriamente caros. E vale destacar que ser criativo não é ter ideias consideradas "mirabolantes", mas sim até mesmo usar o que já se tem em mãos, mas de uma forma diferenciada e mais produtiva.
9 - Comprometimento - Encontrar pessoas comprometidas é algo que toda empresa deseja. E quem abraça uma causa voluntária mostra-se comprometido e determinado em suas decisões.
10 - Auto-motivação - Abraçar uma ação voluntária requer também pessoas que se auto-motivem e estejam dispostas a motivar os demais membros da sua equipe. Inúmeras vezes, esses herois do anonimato se veem em situações que fariam muitos mostrarem "a bandeira branca" e se darem por vencidos. Contudo, quando menos se espera eles não apenas mostram-se motivados, mas contagiam positivamente quem está ao seu lado. E como sabemos, estimular as equipes em momentos difíceis é tarefa para poucos cumprirem com louvor.
Por Patrícia Bisp em 17.07.12
Site: http://www.rh.com.br/
E mais: quase 60% pesquisadas valorizavam a experiência em trabalho voluntário na seleção de novos funcionários. Outro indicador relevante: a participação dos dirigentes nas ações voluntárias é considerada fator estimulante para que os colaboradores abracem os programas de voluntariado.
Mas, por que tanto interesse das empresas em levar seus funcionários para o universo do voluntariado? Um deles está no fato de que pessoas que atuam em algum tipo de ação voluntária têm a oportunidade de desenvolverem competências comportamentais que agregam valor tanto para a sociedade quanto para a própria organização. Confira abaixo quais são essas competências que o voluntário gera ao colaborador:
1 - Trabalho em equipe - Quem se dispõe em dedicar parte do seu tempo a uma ação voluntária terá que trabalhar em equipe e, consequentemente, aprender a lidar com o diverso.
2 - Otimização do tempo - Quando um profissional compromete-se em realizar alguma atividade junto a uma instituição, mesmo que seja uma vez por semana, ele precisará programar bem o seu tempo. Isso permitirá que ao sair da empresa para ir a uma entidade beneficente, ele tenha em mente que ao retornar no dia seguinte para o trabalho, a sua agenda estará em dia. Ao otimizar o tempo na empresa, a sua entrega à ação voluntária será, sem dúvida alguma, muito mais positiva.
3 - Comunicação - Muitas pessoas que são consideradas tímidas têm uma bela oportunidade de trabalhar a comunicação intra e interpessoal em suas ações voluntárias. Isso acontece naturalmente. Sem que percebam passam a exercitar o hábito de falar em público, de ouvir, de expressar suas opiniões, ações que quando tentavam realizar durante uma reunião, por exemplo, parece uma "missão impossível".
4 - Assertividade - Geralmente, as pessoas não assertivas sentem extrema dificuldade de defenderem suas ideias, através de argumentos plausíveis e sempre respeitando o espaço de terceiros. Em um ambiente que o voluntariado pode ser trabalhado, algumas pessoas conseguem entender o quanto é valioso manifestarem seus desejos, mas sempre respeitando as opiniões dos outros. O exercício contínuo de conviverem de situações diversas às vivenciadas nas organizações pode abrir-lhes o caminho para darem os primeiros passos rumo à assertividade.
5 - Consciência cidadã - O trabalho voluntário permite que a pessoa exercite a sua cidadania e contribua efetivamente para a melhoria da sociedade. Suponhamos que os funcionários, de uma empresa "X", reúnam-se em um parque, no final de semana, para plantarem mudas de uma determinada espécie de árvore que está ameaçada de extinção. Depois de algum tempo, caso esses colaboradores retornem a esse local com seus filhos, por exemplo, terão o sentimento de que contribuíram para a melhoria daquele espaço de lazer. Se alguma criança tentar danificar alguma das mudas que foram plantadas por eles, provavelmente ele intercederá junto à criança e explicará a importância de se preservar a natureza.
6 - Ética - Outro valor gerado pelo voluntariado está diretamente relacionado ao sentimento de ética. Não são poucos os casos de pessoas que passaram a ter uma visão diferenciada da vida e a terem uma postura muito mais ética junto aos colegas de trabalho, ao dedicarem algumas horas da semana em uma ação voluntária. Lógico que um trabalho voluntário não muda a essência da pessoa, mas permite que vários conceitos sejam revistos e, por vezes, substituídos por outros bem melhores.
7 - Pró-atividade - Essa tem sido uma competência que se destaca muito nas empresas que procuram por profissionais que façam a diferença para o negócio. Mas, o que significa ser pró-ativo? É se anteceder a um problema e já chegar com a solução para o seu gestor, por exemplo. Isso difere os pró-ativos dos ativos, que só agem quando o problema já se faz presente. Quem já teve a chance de participar de um trabalho voluntário sabe que a todo o momento a pró-atividade é necessária, para a continuidade de um trabalho possa beneficiar muitas pessoas.
8 - Criatividade - O estímulo à criatividade surge no trabalho voluntário, quando menos se espera. Ele vem quando se está com pouco material para realizar uma atividade com um número significativo de crianças ou, então, é preciso oferecer um lanche saboroso, mas que não exija ingredientes obrigatoriamente caros. E vale destacar que ser criativo não é ter ideias consideradas "mirabolantes", mas sim até mesmo usar o que já se tem em mãos, mas de uma forma diferenciada e mais produtiva.
9 - Comprometimento - Encontrar pessoas comprometidas é algo que toda empresa deseja. E quem abraça uma causa voluntária mostra-se comprometido e determinado em suas decisões.
10 - Auto-motivação - Abraçar uma ação voluntária requer também pessoas que se auto-motivem e estejam dispostas a motivar os demais membros da sua equipe. Inúmeras vezes, esses herois do anonimato se veem em situações que fariam muitos mostrarem "a bandeira branca" e se darem por vencidos. Contudo, quando menos se espera eles não apenas mostram-se motivados, mas contagiam positivamente quem está ao seu lado. E como sabemos, estimular as equipes em momentos difíceis é tarefa para poucos cumprirem com louvor.
Por Patrícia Bisp em 17.07.12
Site: http://www.rh.com.br/
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Avaliação: veja porque seu feedback nem sempre é tão bom quanto você esperava
SÃO PAULO - No mundo corporativo, um dos momentos mais importantes para os profissionais é a hora de sua avaliação de desempenho. Na maioria das vezes, porém, os trabalhadores avaliam sua própria performance de uma maneira muito mais positiva do que como seus chefes a avaliam.
De acordo com a palestrante e consultora de recursos humanos, Meiry Kamia, essa é uma situação bastante comum, “é uma tendência do ser humano se avaliar melhor do que ele realmente é”, diz a especialista. Isso não quer dizer que você não seja tão bom quanto pensa, mas, sim, que pode estar se esquecendo de considerar alguns pontos, sobretudo, aqueles que prejudicam sua imagem.
Na prática, o profissional só avalia as atividades que ele considera positivas, como as inúmeras vezes que ficou trabalhando até mais tarde e tudo que entregou sem ser cobrado. Ele esquece, porém, das vezes que extrapolou o horário de almoço, de todo tempo que perdeu navegando nas redes sociais e as conversas paralelas que fizeram atrasar a entrega de um ou outro pedido.
Problemas comportamentais
Além disso, alguns pontos comportamentais - sobretudo os negativos - também são difíceis de serem notados pelo próprio profissional. “Não conseguimos ver algumas coisas em nós mesmos; tendemos a negar certas coisas; É algo quase que inconsciente”, pondera Meiry.
Têm profissionais, por exemplo, taxados como ‘o nervosinho’. Mas ele mesmo não se vê assim. Porém, quando várias pessoas da mesma equipe enxergam o profissional de uma determinada forma, isso é um forte indício de que eles podem estar certos. “A falha de percepção acontece mais quanto a pessoa se conhece pouco”, diz Meiry, lembrando que é justamente essa falha de percepção que contribui para os desequilíbrios verificados na hora da avaliação.
Do lado do gestor, é bom saber que sua avaliação é feita de forma bem fria, ou seja, ele tenta verificar qual o nível de produtividade e qualidade do trabalho do profissional. Ele observa os resultados, os números, as entregas.
Pois bem. Apesar de ser um fato de que a avaliação pessoal tende a ser falha, é possível reduzir as diferenças de percepção - entre profissional e gestor. A dica da consultora é pedir feedbacks constantes. Quanto mais frequentes as avaliações, mais fácil de alinhar as exigências do chefe com a entrega do profissional.
Se o chefe não faz avaliações, é importante que o profissional peça. “Geralmente essas diferenças de avaliações acontecem quando não tem um feedback constante do trabalho ou quando o relacionamento com o chefe é muito distante”, diz a consultora da Career Center, Claudia Monari.
Ouça as pessoas e avalie seu trabalho
Outra atitude que ajuda é ouvir mais as pessoas. Não é só o seu chefe que pode dar dicas em que você está errando. Escutar, com maturidade, o que as pessoas falam de você e, se possível, questioná-las sobre tais opiniões, pode te ajudar a melhor seu comportamento.
Treine, também, o autoconhecimento. Para isso, pratique a observação do seu próprio trabalho. Meiry sugere uma análise bem prática. Tenha uma agenda, em que você possa anotar todas suas atividades. Ao final do dia, faça uma breve avaliação da sua produtividade, ou seja, o que conseguiu entregar e o que não conseguiu. Desta forma, você tem uma noção se sua produtividade está melhorando ou piorando.
Publicado em 09.05.2012
Fonte: http://www.infomoney.com.br/carreiras/noticia/2427984-avaliacao+veja+porque+seu+feedback+nem+sempre+tao+bom+quanto
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