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terça-feira, 5 de março de 2013

OFICINA DE LEITURA PARA SECRETÁRIAS: COMO LER BEM EM VOZ ALTA

Bom dia!

Convite para secretárias e assistentes executivas participarem da Oficina de Leitura que estou organizando para estas profissionais.

Meu perfil:
Turismóloga, pós-graduada em Administração Hoteleira, Assistente Executiva, Comendadora Master Mind e Atriz da Cia de Teatro Hojerizah. Juntamente com outros amigos atores fundei o Grupo Phos de Teatro, do qual sou Diretora.
Uno a arte e as técnicas teatrais aos processos de gestão de pessoas com foco no desenvolvimento humano, trabalhando a sensibilidade do ser e o despertar para a vida.

O teatro tem me proporcionado muitas conquistas pessoais, no sentido de reforma interior, renovação e evolução espiritual. E uma das áreas que mais tem chamado minha atenção para novos projetos profissionais é o desenvolvimento humano, ou seja, a aplicação de técnicas teatrais em pessoas que não são do teatro de forma a conduzi-las principalmente no processo de autoconhecimento, em busca da sua paz interior, a entrarem em contato com seus medos, monstros, traumas e superá-los. Um dos meus projetos é a OFICINA DE LEITURA: COMO LER BEM EM VOZ ALTA.

O objetivo desta oficina é proporcionar ao participante uma experiência nova: entrar em contato com seu próprio corpo e seus estímulos mediante ao som das palavras. O contato com a gramática da Língua Portuguesa no processo de leitura em voz alta juntamente com técnicas de relaxamento, percepção e expressão corporal, trabalho da voz e técnicas de respiração durante a fala são as técnicas utilizadas na oficina. Os exercícios práticos vão desde improvisação até leitura dramática dos mais diversos tipos de textos. Todas as atividades desta oficina focam na compreensão do fenômeno da leitura, estimulando a interação do participante com o texto e seu público, além da exploração de novos conhecimentos.

Muitas pessoas dizem "Eu sei ler.", mas pouquíssimas pessoas assumem que "sabem ler bem em voz alta". E o mais impressionante é o grande número de pessoas que não gostam de ler! Com esta oficina, proponho um contato com o mundo da imaginação, uma brincadeira de "faz-de-conta", que mexe com as fantasias e as histórias de cada um. Uma vez em contato com esta imaginação, temos o nascimento da paixão pela leitura!

No dia 16 de março coordenarei
uma minioficina de quatro horas exclusiva para secretárias e assistentes executivas - oportunidade de vocês prestigiarem este meu trabalho e experienciarem o mundo mágico da leitura sob outro ponto de vista e outras práticas. Certamente vocês levarão os resultados desta minioficina para a vida secretarial - além da pessoal, claro! - uma vez que o corpo de vocês estará carregado de novas informações, novas energias, novas emoções! 


SERVIÇO:

Data: 16 de março'13 (sábado)
Horário: das 14h00 às 18h00
Local: Estúdio Gaia de Teatro e Artes do Corpo
R. Frei Caneca, 322 - 1º andar - São Paulo/SP - 01307-000

Inscrição:
Taxa: R$ 80,00
Solicitar ficha de inscrição para o e-mail: meire_melo@yahoo.com.br
Forma de pagamento: informações na ficha de inscrição
Prazo: de 5 a 12 de março'13
Seleção: primeiros inscritos com pagamento confirmado


Importante: quando eu confirmar a inscrição enviarei todas as instruções sobre o que será necessário levar no dia da oficina.

Será um prazer tê-las neste encontro de almas e bons fluidos de energia!

Um presente meu para vocês: leitura do poema "Em Construção" https://www.youtube.com/watch?v=XQRlhxLGXqo
Iniciativa minha em começar a gravar textos e publicá-los na internet como forma de incentivo à leitura.

Feliz vida para todas!
Meire Melo

"Se eu não tiver um sonho ele jamais poderá se transformar em realidade"

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Reuniões improdutivas podem gerar prejuízo de R$ 900 mil ao ano

Segundo especialista, são consideradas reuniões improdutivas aquelas em que as pautas são definidas no último momento

SÃO PAULO - Para muitos profissionais, as reuniões são vistas como verdadeira perda de tempo. Algumas são realmente improdutivas e outras duram muito tempo e acabam sobrecarregando os empregados que, ao final delas, terão de agilizar para repor suas atividades.
 
Essas reuniões podem representar uma perda de R$ 900 mil por ano para uma empresa com média de 30 profissionais. É o que afirma a diretora da Velasco Consultoria Organizacional, Lúcia Velascio. “As organizações despendem muito dinheiro por desconhecerem ou não usarem a técnica de condução de reunião”.
 
Para saber o quanto uma reunião foi improdutiva, é feito um cálculo com o número de pessoas que participam, tempo que se gasta em média em reunião e a média salarial dos empregados.
 
São consideradas improdutivas as reuniões cujas pautas são definidas no último momento. Os profissionais são convocados de última hora e vão despreparado. “As pessoas começam discutir um assunto e saem do foco, não definem ações e prazos”, afirma Velascio.
 
Já as reuniões produtivas, quando direcionadas de forma adequada, favorecem a comunicação, o alinhamento entre os profissionais, as tomadas de decisões, solução de problemas e, se bem conduzidas, envolvem pessoas-chave no processo, trazendo como subproduto a satisfação e o reconhecimento de quem faz parte dela. Porém, a falta de planejamento somada à falta de habilidade dos participantes são os principais fatores que levam muitas empresas tornarem essas reuniões exaustivas e sem resultados.
 
Como inverter a situação

Para que a reunião tenha produtividade e apresente resultados é preciso que a pauta seja formulada e bem definida antes de ter o encontro, contendo os assuntos relevantes e essenciais abordados.

O tempo também não deve se estender mais que uma hora, depois disso, elas se tornam cansativas tanto para os profissionais, quando para seus chefes. “O ideal é que seja conduzida por alguém capaz de focar os assuntos”, ressalta a diretora. Uma alternativa para evitar o desperdício de tempo são as stand up meetings, realizadas somente para assuntos mais rápidos e informativos.

Outra dica que ela sugere é repensar se aquela reunião poderia ser dispensável e se optar por outros recursos para transmitir as informações, por telefone ou e-mail, seria mais eficiente. Caso seja necessário, deixe claro os objetivos e os resultados esperados e convide pessoas que realmente irão agregar valor ao encontro.

Se o profissional convidado sentir que será tempo perdido e tem outras obrigações mais urgentes, não sinta receio em recusar o convite. Para isso, a diretora diz que ele deve levar em conta qual assunto será tratado e qual será seu papel na reunião. “Ao fazer essas perguntas, já estará ajudando o superior na análise da participação de quem ele está indicando para reunião”, conclui.

Publicado em 25.07.12
Fonte: http://www.infomoney.com.br/carreira/emprego/noticia/2501602/Reunioes-improdutivas-podem-gerar-prejuizo-900-mil-ano

Nota da blogueira: fiz alguns ajustes do texto: correções de digitação e concordância gramatical para tornar o texto mais claro.






quinta-feira, 19 de julho de 2012

Uma nova empresa, um novo rh

O mundo corporativo está se reconfigurando e os conceitos de management do século 20 devem, agora, ceder lugar a novos modelos de gestão. "Os gestores dirigem as empresas com o olho no retrovisor e RH está preparando pessoas para uma realidade que já não existe mais. Precisamos do NeoRH, focado na estratégia, no futuro e que entenda que patrimônio humano não se restringe às paredes da empresa, ou melhor, que capital humano não é sinônimo de quadro de funcionários", diz o consultor e presidente da Empreenda César Souza. "Nos primórdios da atividade empresarial, acreditávamos que o segredo era a alma do negócio. Depois, um dos pilares de sustentação da administração moderna afirmava que a propaganda era a alma do negócio. Hoje, a alma é a propaganda do negócio", dispara Souza, autor do livro A NeoEmpresa - O futuro da sua carreira e dos negócios no mundo em reconfiguração (Integrare Business).

Nesta entrevista, ele fala do novo RH, que facilita relações com parceiros, que começa a entender que patrimônio humano não é sinônimo do quadro de funcionários. "[Do] RH que vai muito além das fictícias 'paredes' da empresa e atua onde a organização gera resultados e tem desafios."

 
MELHOR - Dizer que a alma é a propaganda do negócio significa que o segredo do sucesso das empresas é fazer as pessoas felizes no trabalho?

César Souza - É mais do que isso. É a organização construir uma causa nobre, expor sua alma, divulgar sua cultura, defender seus valores, expressar seu jeito de ser. A propaganda sempre focou o produto que a empresa oferece aos consumidores, mas a neoempresa difunde a sua essência, os produtos são consequência. É a empresa do intangível, dos fatores que clientes e colaboradores não pegam nem veem, mas sentem. É essa emoção que fideliza as pessoas.

Como isso se reflete para RH?

A maioria das empresas ainda faz gestão por cargos, não por pessoas. Valorizam-se mais o procedimento, o sistema e o processo do que o indivíduo e suas particularidades. Temos de praticar na gestão de pessoas um conceito muito familiar à turma do marketing: customizar o atendimento. Em vez de tratar o profissional como um cargo despersonalizado, trate-o como uma pessoa com personalidade.

Você fala em empresa do intangível, mas ainda vemos muitas organizações com foco em resultados e no curto prazo. Aliás, exige-se muito dos colaboradores, oferecendo-lhes pouco (a ideia de fazer muito mais com muito menos). Essa mentalidade terá de ser vencida, com certeza. Que caminhos o RH pode trilhar para sensibilizar os demais pares e a empresa para essa mudança?

O RH tem de se posicionar como educador e como vanguarda de uma nova empresa e de uma nova mentalidade. Foco em resultados continuará sendo fundamental, mas os líderes precisam compatibilizar os de curto com os de longo prazo. O urgente com o importante. Intangível com o tangível. Um pouco mais de esforço no intangível - confiança, credibilidade, transparência, personalização, relacionamento - tudo isso pode ser um diferencial para atrair clientes e aumentar resultados. Intangível não significa custo nem ficar zen. Intangível significa ser mais competitivo naquilo que os clientes mais valorizam, aquilo que os clientes não pegam nem veem, mas sentem.

Voltando à questão de praticar, na gestão de pessoas, um conceito muito familiar à turma do marketing, que é customizar o atendimento. Como fazer isso? Seria a boa e velha gestão da sola de sapato, que faz com que os gestores tenham de entrar em contato com os demais?

Não apenas o manging by walking traduzido pela "gestão sola de sapato", mas individualizando a relação, tratando os indivíduos como pessoas e não como cargos. Principalmente a geração Y requer essa individualização nas relações. No discurso, o RH e os gerentes falam em meritocracia, mas isso implica tratar de forma diferente pessoas diferentes. Quando vão para a prática, os gerentes não querem diferenciar as pessoas, querem tratar todos iguais, pela média do cargo. Baita incoerência. Por isso muita gente prefere sair e montar seu negócio. As pessoas não querem mais indiferença - querem personalização, querem transparência, relacionamento e reconhecimento. Essa a moeda de troca. E pode acreditar, fica mais barato do que aumentar salário para tentar prender as pessoas que desejam ir embora por falta de reconhecimento e personalização na relação.

A gestão do intangível é, então, o novo paradigma das empresas?

Sim, a gestão da confiança, dos relacionamentos, da reputação, da marca, da paixão do cliente. Em vez de share of pocket (participação no bolso) do consumidor, teremos de medir o share of heart (participação no coração) e, no lugar do share of time dos funcionários (homem/hora, 40 horas semanais, etc.), teremos de aprender a medir o share of committment (nível de comprometimento).

Os gestores estão preparados para tanto? E, em especial, o RH?

Infelizmente, não. Os gestores dirigem as empresas com o olho no retrovisor e a área de recursos humanos está preparando pessoas para uma realidade que já não existe mais. Precisamos do NeoRH, focado na estratégia, no futuro e que entenda que patrimônio humano não se restringe às paredes da empresa, ou melhor, que capital humano não é sinônimo de quadro de funcionários.

Esses são pontos a merecerem mais e mais destaque daqui para a frente. Seriam também os desafios do neoRH? Aliás, como definir esse novo profissional e a nova área de recursos humanos?

Sim o NeoRH precisa medir o grau de comprometimento das pessoas e não apenas a satisfação. Existem pessoas satisfeitas, mas descomprometidas. Ele precisa ser mais empreendedor e perder essa mania de se achar "apoio dos líderes". O novo RH não é apenas "apoio", precisa se posicionar como core, como central ao business.

Outro aspecto é o RH olhar para além dos muros da empresa. Falamos dos clientes e demais stakeholders. Como o profissional de recursos humanos pode levar esses atores para dentro da empresa, para a gestão de pessoas, e aprender com eles? Isso, com certeza, vai deixar muito profissional de RH maluco...

Não vai deixar ninguém maluco, vai deixá-los é muito bem na foto. O RH que ajuda a capacitar pessoas do fornecedor-chave; o RH que forma os colaboradores dos distribuidores e treina pessoas nos pontos de venda e contribui para aumentar o nível de satisfação do cliente e do reconhecimento da marca. O RH que previne problemas nas comunidades onde a empresa atua. O RH que facilita relações com parceiros. Enfim, o RH que começa a entender que patrimônio humano não é sinônimo do quadro de funcionários. O RH que vai muito além das fictícias "paredes" da empresa e atua onde a organização gera resultados e tem desafios. Se ficar maluco, será de alegria pelos resultados que vai gerar (risos).
 
Você afirma no livro que estratégias brilhantemente arquitetadas fracassam na implementação. Quais são os três principais motivos para isso?

Eu poderia enumerar dez, mas os três principais são: separar o planejamento da execução e ainda acreditar no "você é pago para fazer e não para pensar", ou seja, muitos fazendo o que poucos mandam fazer. Também há uma enorme fragmentação, feudos e silos, em que as organizações se encontram divididas, e pouca visão integrada dos negócios da empresa; assim como ainda prevalece a velha ideia de que "o segredo é a alma do negócio", as diretorias guardam os segredos tão bem guardados que as pessoas não sabem por que devem fazer certas coisas.

Para você, enquanto o RH se perceber como "suporte", a atuação dele será a de coadjuvante. Isso me faz lembrar o complexo de vira-lata, criado pelo Nelson Rodrigues logo após perdermos a Copa do Mundo de Futebol para o Uruguai, em 1950. Como o RH pode bancar o Didi, o capitão da equipe de 58, e superar esse papel de suporte?

Definindo melhor o escopo do seu trabalho, ousando, inovando e desenvolvendo uma excelente relação com o seu líder. A chave é essa: relação com o líder. E em seguida se esforçar para entender o negócio da empresa, os produtos, o modelo de negócio e ver como pode usar as ferramentas de RH nas situações e desafios que a empresa possui.

Na passagem de suporte para coautor da estratégia empresarial, o RH está preparado? O que ele precisa?

Ele precisa falar a linguagem dos negócios ou, pelo menos, conhecer a linguagem dos negócios. Hoje, o RH no Brasil precisa entender de logística, precisa saber ler um balanço, precisa saber como pode contribuir em uma campanha comercial e precisa conhecer um pouco de estratégia empresarial. Só assim sairá do atual estágio e entrará no próximo patamar. Em vez de se "hiperespecializar" em novas ferramentas de RH, deve procurar expandir seus conhecimentos e se transformar em um profissional multifuncional. O neoRH atua mais fora do RH tradicional e surpreende seus pares pelo domínio que passa a ter sobre o negócio. Só assim o RH poderá um dia virar CEO da empresa ou diretor comercial.

Estamos carentes de novos gurus?

Estamos carentes de pensamentos novos e inovadores. Nossas empresas ainda são guiadas por ideias de senhores que nasceram no século 19 e publicaram suas teses no início do século 20. Nos últimos 30 anos, estamos tentando desenvolver ferramentas e instrumentos, mas não ideias realmente novas. Temos de visualizar os contornos da neoempresa, do neolíder e do neoRH. O management do século 21 não terá gurus nem neogurus e sim personagens com foco na aprendizagem, não no ensino.

Fábrica de líderes, eis o que cada empresa deveria ser. Mas são poucas as que possuem ações estruturadas para isso e muitos dos atuais líderes padecem de algumas deficiências, como falta de autoconhecimento, e têm problemas em criar bons relacionamentos com a equipe. Que conselhos você daria para: a. o RH: em como ajudar a melhorar essa formação?

A maioria das empresas, infelizmente, está formando líderes para uma realidade que já não existe mais. E o RH não está conseguindo mudar o quadro, pois a sucessão continua sendo o calcanhar de aquiles das empresas. E muitas delas não estão se expandindo por uma simples razão: não possuem líderes para os novos negócios ou novos mercados em que poderiam atuar. O RH precisa ajudar a criar o "capital liderança" na sua empresa da mesma forma que o diretor de marketing zela pelo "capital marca" como um dos ativos que entram na composição do valuation da empresa quando ela é avaliada por fundos, investidores, acionistas. O RH precisa formatar projetos de liderança muito além da sala de aula, inovadores, vinculados ao negócio e não comprar coisas prontas, de prateleira, que são ofertadas. E precisa, também, tomar o remédio que prescreve, pois conheçço muitos RHs que nem substitutos têm. Como podem exigir que o gerente de produção e o CFO tenham substitutos se o próprio RH não dá o exemplo?

b. ao CEO: em como identificar esses problemas em seus líderes e os impactos disso na empresa?

O CEO precisa assumir o papel de gestor e desenvolvedor de líderes e do gestor de pessoas e passar a dedicar cerca de 30% a 40% do seu tempo a liderar e desenvolver sua equipe direta e garimpar, nos jovens talentos da empresa, quem serão os membros da futura geração de líderes. Esse o maior legado que podem deixar. Essa a marca dos campeões: líderes em todos os níveis. Sugiro sempre que uma parcela do bônus dos líderes seja atrelada à capacidade de identificar, desenvolver e engajar novos líderes e substitutos e sucessores. Garanto que assim funciona!


Site http://www.revistamelhor.com.br/textos/296/artigo262631-1.asp

Você já parou para questionar a razão que leva inúmeros profissionais, que recebem salários expressivos, a pedirem demissão ou se sentirem insatisfeitos com a empresa em que atuam? Isso nos remete ao fato de que uma remuneração atraente nem sempre é suficiente para elevar os níveis de satisfação interna, uma vez que as pessoas não são apenas números nas folhas de pagamentos, mas sim seres que possuem sonhos e que desejam ser reconhecidos. Para trazer esse assunto à tona, entrevistei Fausto Alvarez, sócio da Kienbaum - consultoria especializada em Executive Search, Gestão de Negócios e Recursos Humanos. Segundo ele, o salário emocional compreende os fatores motivacionais que fazem com que as pessoas queiram permanecer em uma empresa. Para se ter uma ideia, uma pesquisa realizada pela Kienbaum com aproximadamente 18 mil líderes, apontou que os fatores que mais importantes influenciam para a retenção nas empresas são progresso na carreira, aprendizado e o desenvolvimento. Durante a entrevista, Fausto Álvares assinala outra questões que devem ser sinalizadas como prioritárias, para as empresas que desejam atrair e reter seus talentos.

Entrevistas


Qualidade dentro e fora

Os caminhos para existir o equilíbrio necessário entre vida pessoal e profissional

por Thais Gebrim


Estimular o debate sobre o papel de RH para elevar a competitividade das empresas sem deixar de lado o equilíbrio com o nível de qualidade de vida daqueles que tornam a organização mais produtiva. Este é um dos aspectos do mundo do trabalho que estarão em evidência no CONARH ABRH 2012, maior congresso latino-americano de gestão de pessoas. "Existe uma falsa ideia de que qualidade de vida só se refere ao tempo em que se passa fora do local de trabalho. É um erro", diz Eduardo Mezei, gerente de RH da Divisão América Latina e Caribe da FedEx Express. Para ele, que é integrante do comitê de criação do congresso, se o ambiente de trabalho é construtivo, onde todos são ouvidos, independentemente do nível hierárquico, e as pessoas são respeitadas, existe qualidade de vida dentro da vida profissional.

Confira na entrevista a seguir, concedida à jornalista Thais Gebrim.

MELHOR - Hoje, fala-se demasiadamente na falta de profissionais qualificados e os que estão empregados têm sido mais demandados para suprir esse gap, mas, também, são mais valorizados. Como isso impacta nas empresas?

Eduardo Mezei - O profissional que se sente mais valorizado vai frequentemente sentir uma melhora na sua autoestima e autoconfiança. Esses sentimentos são muito benéficos e podem ser canalizados pelas empresas que têm políticas de retenção e um bom clima organizacional. Nas empresas que são referência, o funcionário usa esses sentimentos para alcançar uma melhor performance e se desenvolver mais rápido. Da mesma forma, o profissional valorizado internamente vai considerar o esforço extra que muitas vezes lhe é exigido como oportunidade para mostrar sua capacidade de superação, esperando ser recompensado por isso - e não apenas no aspecto financeiro.

Quais serão as principais abordagens sobre remuneração e benefícios tratadas no CONARH?

A estratégia eficaz não se resume a aumentar salários, mas desenvolver uma arquitetura de remuneração e programas de recompensas que funcionem para todos os níveis da organização. Essas políticas também devem estar alinhadas com as necessidades da empresa. Para isso, é preciso responder a questões como: que níveis de recompensa total a sua empresa pode assumir? Quais são suas necessidades de negócio? Elas exigem uma estratégia de ação de curto ou longo prazo? Objetivos diferentes requerem abordagens diferentes.

Desde o boom dos processos de reengenharia e downsizing, os profissionais são mais demandados e perderam muito em qualidade de vida. Agora que o Brasil é a bola da vez e há escassez de bons profissionais, as empresas precisam rever a qualidade de vida deles?

Existe uma falsa ideia de que qualidade de vida só se refere ao tempo em que se passa fora do local de trabalho. É um erro. Se o ambiente de trabalho é construtivo, onde todos são ouvidos, independentemente do nível hierárquico, e as pessoas são respeitadas, existe qualidade de vida dentro da vida profissional. Na FedEx, por exemplo, em nossa política, as pessoas têm a oportunidade de se desenvolver de forma saudável sem deixar de lado o compromisso com metas e objetivos. Da mesma forma, estimulamos os funcionários a terem "tempo de qualidade" com suas famílias.

Quais são os principais aspectos da qualidade de vida a serem abordados no CONARH 2012? Mobilidade e flexibilidade estão incluídas?

Vamos discutir formas de garantir a produtividade em equilíbrio com o nível de qualidade de vida no contexto contemporâneo. A mobilidade e a flexibilidade podem ser ferramentas importantes, mas não adequadas a todos os tipos de empresa, devido à natureza de cada uma. O debate será em torno do binômio qualidade de vida-produtividade, de como o departamento de RH pode trabalhar e atingir um equilíbrio entre esses dois expoentes.

Mais informações e inscrições no site: http://www.conarh.com.br/


Publicado em http://revistamelhor.com.br/textos/296/artigo262715-1.asp


Como estão suas competências comportamentais?

A bagagem de competências técnicas que o profissional traz, tem um grande peso quando, por exemplo, se está diante de um processo de seleção. No entanto, depois que a contratação é realizada a empresa, através da liderança, passa a observar se o talento possui ou não determinadas competências comportamentais pertinentes à função e à própria cultura organizacional. Faça uma reflexão a partir dos tópicos abaixo e avalie como estão suas competências comportamentais.

1 - Espírito de equipe - Você se mostra disposto a atuar em conjunto com os demais colegas de trabalho naturalmente ou isso é uma tarefa que o incomoda? Dividir o conhecimento, sua experiência com terceiros repassa sentimentos de ameaça ao que você conquistou ao longo dos anos ou essa é uma rica oportunidade para seu próprio desenvolvimento pessoal e profissional? Lembre-se que ter espírito de equipe é fundamental para se conquistar novos horizontes e superar desafios diários.

2 - Comunicação interpessoal - Quem atua no ambiente organizacional sabe o quanto é valioso manter um bom canal de comunicação com todos os profissionais, sejam esses integrantes da equipe ou de outros setores. Isso remete a uma reflexão rápida: você está conseguindo fazer entender-se corretamente e se mantém aberto a ouvir as pessoas do seu convívio? Existe algum fator que atrapalhe a sua comunicação com os demais ou, então, não permite que os demais o compreendam como você deseja. Em que parte do processo está ocorrendo o problema?

3 - Equilíbrio emocional - Cada vez mais, as pessoas convivem com situações de tensão como conflitos e momentos de grande volume de trabalho. Isso leva a maioria dos profissionais a terem que lidar com a inteligência emocional, caso contrário poderão contribuir com fatores conflitantes ou, ainda, tomarem decisões precipitadas que tornem o momento de crise muito mais intenso. Isso não significa que as pessoas devam podar suas emoções, pelo contrário. Mas, administrar as emoções é sem dúvida alguma um diferencial comportamental que as empresas buscam constantemente nos talentos que contratam.

4 - Administração do tempo - Ao final do dia, é comum ouvirmos as pessoas fazerem comentários do tipo: "O tempo voou e não fiz quase nada!"; "Queria que o dia tivesse 48 horas para fazer tudo o que preciso". Quando não se consegue administrar o tempo que lhe é oferecido, o profissional acumula atividades que se transformam numa "bola de neve" que só tende a aumentar. É preciso dar prioridades às atividades mais relevantes, marcar as datas de entrega dos trabalhos, bem como reservar algum tempo para recarregar a mente, relaxar um pouco. Isso pode parecer uma "missão impossível" para muitos profissionais, mas é necessária porque todos precisam de um momento para cuidar de si.

5 - Espírito de Liderança - Existem especialistas que afirma que o espírito de liderança nasce com o indivíduo. Contudo, o dia a dia faz com que muitos profissionais despertem o interesse em, um dia, tornarem-se líderes. Essa vontade pode ser despertada, por exemplo, quando gestor da equipe não se faz presente em determinado momento e a equipe precise de alguém que segure o "leme" e dê um norte para solucionar determinado fato. Passada a tensão, o profissional que conseguiu dar suporte aos demais colegas vê que ele tem potencial e que precisa investir um pouco mais no seu desenvolvimento. Por isso, nunca imagine que não é capaz de lidar com determinado fato. Antes de se autoavaliar, espere que um fato relevante ocorra e veja como você reage.

6 - Capacidade de dar e receber feedback - Esse é um dos processos mais delicados que envolvem a Gestão de Pessoas, pois mexe exatamente com a chamada zona de conforto e, muitas vezes, com o orgulho dos profissionais. Geralmente, o líder é o responsável por dar o feedback direto aos seus liderados. Além de precisar de uma capacitação para realizar essa atividade, tanto o gestor quanto quem recebe o feedback precisam saber escutar e serem ótimos ouvintes. Você tem essa capacidade de ouvir uma avaliação da sua performance, seja ela positiva ou não? Se você consegue manter o equilíbrio nesse momento, parabéns. Caso contrário...

7 - Valores éticos - "É preciso levar vantagem em tudo. Certo?". A conhecida Lei de Gerson foi engavetada, arquivada, deletada por empresas que se preocupam com a própria imagem tanto junto aos colaboradores quanto à sociedade. Ser ético não é um rótulo que pode ser adquirido em uma papelaria do shopping, mas sim um somatório de atitudes que somadas revelam a verdadeira identidade de uma organização. E para que a ética seja evidenciada numa empresa, ela precisa estar presente no dia a dia e no comportamento dos funcionários. Passar por "cima" do colega para conquistar uma promoção ou praticar atos de assédio moral, por exemplo, são ações que não cabem aos atuais parâmetros corporativos de instituições respeitáveis.

8 - Perseverança para o futuro - Há pessoas que desistem dos seus sonhos, mesmo antes de tentar conquistá-los. Lógico que nem tudo na vida poderá ser conquistado, mas é como dizia Walt Disney "Se você pode sonhar, você pode fazer". Hoje, tornou-se quase inconcebível uma empresa investir em um profissional que não acredita nem nele próprio. Sem motivo algum acredita que tudo permanecerá estático, enquanto que a realidade exige que as pessoas tenham uma visão de futuro, arrisquem e se desenvolvam sempre.

9 - Diversidade - O diverso ganhou forma com a presença da Globalização. Por isso, as organizações apostam na diversidade e quanto mais pessoas com experiências, com visões diferenciadas, maiores são as chances da inovação chegar e agregar valor ao negócio. Uma equipe formada por membros que pertençam a várias gerações certamente apresentará características peculiares e valiosas à empresa.

10 - Resistência às mudanças - Aquele antigo ditado "Em time que está ganhando, não se mexe", já não corresponde mais às necessidades de uma empresa competitiva. Se você ainda insiste em "tentar" bloquear a chegada da inovação ao seu dia a dia, à sua carreira, é melhor rever rapidamente seus paradigmas. Caso contrário, correrá o risco de ficar para trás e a responsabilidade não será da empresa ou de outro profissional que se destacou, mas sim de sua própria resistência às mudanças.

Por Patrícia Bisp em 10.04.12
Site: http://www.rh.com.br/

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Como suportar as emoções do outro e ainda ser promovido

05 de junho de 2012, às 17h21min


Como suportar as emoções do outro e ainda ser promovido

Entenda os desafios do compliance officer

Por Ana Paula P. Candeloro, www.administradores.com.br

O compliance officer é a pessoa que, dentre outras atribuições, é responsável pela conformidade dos dados de uma empresa, tendo, portanto, acesso a todas as informações. Por isso, também lida com vaidades humanas, dinâmicas mafiosas, pretensos líderes e ameaças veladas. Além de toda a competência técnica, acadêmica, dedicação e comprometimento, é fundamental que esse profissional tenha um alto índice de inteligência emocional. É um modo de se preservar e ser bem-sucedido na política organizacional.

Como forma de garantir a independência funcional, não é recomendável que o compliance officer esteja ligado funcionalmente a qualquer área de negócios, devendo reportar-se ao mais alto escalão da instituição. Algumas vivências mais traumáticas, como potenciais intimidações veladas, reforçam a importância de sua independência. Infelizmente, alguns desses profissionais acabam vivenciando essa dinâmica mafiosa.

Passei a me interessar mais por esse tema quando me deparei com um executivo que, na falta de argumentos inteligentes para a sequência de um saudável debate, finalizou abruptamente a discussão com a seguinte frase: "Quem manda aqui sou eu". Relacionar-se bem no coletivo e conseguir transitar com maestria por diferentes tribos é um extraordinário talento. Adotar a perspectiva e lidar com as emoções do outro, controlando os seus próprios impulsos, suportando as dificuldades e canalizando produtivamente as suas emoções, exige autocontrole. Obviamente, porém, acima de tudo, é necessária uma autoconsciência emocional, conceito bem mais abrangente.

Daniel Goleman, em seu livro "Inteligência Emocional", trata muito bem as habilidades em relacionamentos interpessoais, trabalho em equipe, solução de conflitos e todas as competências que permitirão ao Compliance Officer perceber e usar as emoções próprias e a dos outros e a reagir a elas adequadamente, o que lhe proporcionará mais chances de adaptação, sobrevivência e sucesso.

É interessante observar como as novas exigências do mercado, que acabam pautando nossa vida profissional, dão um valor sem precedentes à nossa inteligência emocional para o êxito no trabalho, e como as emoções descontroladas e nocivas põem em risco nossa saúde física e bem estar. Trata-se, na verdade, da velha discussão sobre o sucesso profissional em sintonia com a perfeita saúde, o que tem mais chances de acontecer no âmbito do desenvolvimento da inteligência emocional.

O estresse baixa os limites da nossa tolerância e autodisciplina e as experiências tensionantes desgastam o sistema nervoso. As pessoas que não conseguem exercer um autocontrole sobre as emoções acabam perdendo a racionalidade, e a decisão, que deveria ser governada pelo pensamento, acaba sendo dominada pelo sentimento, como esclarece Goleman. "A mente emocional é muito mais rápida do que a racional, saltando à ação sem se deter para pensar no que está fazendo. Sua rapidez exclui a reflexão deliberada e analítica, característica da mente pensante." E destaca: "Estar no controle de nossas paixões tem vantagens sociais e cria um discurso mais produtivo e menos sujeito a arrependimentos." Se nosso poder de discernimento torna-se inoperante, não conseguimos a serenidade mental que nos propicia concentração no trabalho e clareza nos pensamentos.

A capacidade de controlar os impulsos é uma questão de autodisciplina, assim como o poder de se motivar mesmo em meio a frustrações, adiando a satisfação e buscando uma vida mais virtuosa. Autocontrole, persistência e automotivação, todos ao mesmo tempo. Pode parecer um pouco distante da realidade de muitos, porém de que servem os obstáculos se não para nos ajudar a sair de nossas perspectivas limitadas? A mente flexível e treinada consegue trabalhar bem o equilíbrio das relações humanas, o que já é um passo para um novo modelo de sucesso, que vai além da excelência acadêmica.

Ana Paula P. Candeloro – é presidente do Instituto Yiesia, de Governança Corporativa e Compliance, professora do INSPER, membro do IBGC e coautora do livro "Compliance 360º", publicado pela Trevisan Editora. anapaula.candeloro@yiesia.com.br


http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/como-suportar-as-emocoes-do-outro-e-ainda-ser-promovido/55894/

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Como chamar a atenção no trabalho de forma positiva

Tália Jaoui ensina como chamar a atenção do chefe de forma positiva.

A coach e palestrante comportamental dá dicas simples de como se destacar no ambiente de trabalho.

Atualmente, os profissionais que englobam o mundo corporativo lidam com diversas situações e, uma das principais, é manter-se no mercado de trabalho e se destacar de forma positiva para conquistar ascensão profissional e conseguir alcançar determinados objetivos. Com esta meta imposta, muitas pessoas acabam, como diz o ditado, “trocando os pés pelas mãos”, com comportamentos nada adequados e algumas falhas imaturas que poderiam ser evitadas.
 
Para que isso não aconteça, a coach e palestrante comportamental Tália Jaoui, aponta alguns fatores primordiais para que o líder preste mais atenção de forma positiva em cada colaborador, o que é fundamental para o crescimento profissional, e até mesmo da empresa. Um dos primeiros pontos a destacar é a cordialidade, já que educação e atenção são sempre bem vistas. Com isso, preste atenção ao colaborador que é educado, fala em um tom que não atrapalha os demais, e sabe se portar em todos os ambientes.

Aqueles que chegam sempre pontualmente, ou antes da hora, tanto na empresa quanto nos clientes, tendem a ganhar alguns pontos positivos. Outro fator essencial é escrever e falar corretamente o próprio idioma, evitando se comunicar no gerúndio, ou utilizar expressões erradas, como o famoso “pra mim fazer”. Um comportamento bem aceito também é a proatividade, principalmente em momentos em que o colaborador não só percebe um problema, como já possui uma solução, e traz três opções para resolvê-lo.

Raridade nos dias de hoje, o bom senso torna-se fundamental, principalmente para evitar certos comportamentos e comentários inadequados. Nesta situação, vale mais a pena valorizar aquele que faz críticas construtivas e participa de todo o processo. Interesse no desenvolvimento pessoal, como a busca de cursos por iniciativa própria, faz com que o profissional se recicle. Já a leitura de periódicos auxilia no entendimento de fatos atuais, a ter uma visão de mundo diferenciada, e ficar por dentro de todas as novidades que acontecem no mundo. E, para finalizar, se preocupar com a aparência, utilizando roupas adequadas para o cargo, é uma ótima estratégia.

“Apesar das dicas serem direcionadas aos colaboradores, os chefes devem ficar atentos a tais comportamentos. Pela correria no dia a dia das empresas, muitos líderes não percebem como seu liderado está fazendo o trabalho, que às vezes pode não ser feito, e acabam cometendo injustiças, como promover alguém que não merecia realmente. Em algumas situações, por exemplo, não se analisa o conjunto da obra, e sim pequenos momentos de marketing pessoal. Com isso, o colaborador que souber fazer o tal marketing pessoal direitinho é capaz de ficar com a vaga de um outro realmente comprometido com a empresa, um erro já cometido por algumas lideranças. Para que isso não aconteça, minha dica é? se encontrar alguém que tenha todas as características citadas acima juntas, preste mais atenção nesta pessoa, pois é hora de incentivá-la com uma promoção”, finaliza a coach e palestrante comportamental, Tália Jaoui.

http://bagarai.com.br/como-chamar-a-atencao-no-trabalho-de-forma-positiva.html



Está batendo de frente com seu chefe? Avalie se não é você quem deve ceder

Fonte: Infomoney

Funcionários erram ao se descontrolar em um impasse; conversa franca pode resolver o problema

O clima já é tenso, a situação beira o conflito e quando você acha que nada poderia piorar ainda mais a relação que você mantém com seu chefe, um novo fato surge: ele simplesmente resolve ignorar aquela brilhante ideia que você há pouco havia sugerido para melhorar a empresa. Pois é, pode parecer difícil, mas controlar a raiva e os impulsos nessa ocasião podem salvar o seu emprego.
 
“Bater de frente nunca é a melhor opção, pois tal atitude pode não só prejudicar o clima no trabalho, mas também comprometer o emprego de um colaborador subordinado a um líder controlador e autoritário”, explica a consultora associada da Muttare, Roberta Yono Ebina.
 
Segundo ela, a melhor maneira de sair dessa saia justa é esperar o clima se acalmar, não tentar convencer o gestor que ele está errado e, posteriormente, apontar os impactos bons e ruins das ideias do líder nos resultados da empresa. “Agindo dessa forma, certamente o entendimento virá”, acredita a consultora.
 
Seja inteligente
 
Mas será que existe uma maneira correta para se fazer essas perguntas sem causar mais conflitos? De acordo com o headhunter da Michael Page, Marcelo Cuellar, sim, e tal questionamento precisa ser feito de maneira inteligente.
 
“O colaborador deve abordar seu superior pessoalmente com perguntas e não com acusações. Se ele disser que acha a ação do chefe absurda, o líder certamente irá agredí-lo de volta”, diz o headhunter.
 
Como sugestão, aponte os possíveis problemas que a ação sugerida pela chefia pode trazer no futuro. “Diga: olha, você não acha que tomando tal atitude poderemos ter um risco ali na frente?”, recomenda Cuelar.
 
A importância
 
Adotar essa postura pode ser tão importante que, no futuro, nada impede que profissional se torne um dos contratados de confiança do gestor. “Ao vislumbrar o erro e avisar o chefe, ele faz o seu papel. Se no futuro algo errado acontecer, o líder lembrará que alguém de sua equipe tentou informá-lo do problema”, diz Cuellar.
 
Segundo ele, hoje o que os gestores mais desejam é um colaborador que possa ser seu braço direito.
 
Conversar é a melhor solução
 
E se nada disso resolver e você perceber que seu 'santo' realmente não bate com o do seu gestor, uma conversa franca pode ajudá-lo.
 
“O ideal é que o profissional não abra suas críticas para os colegas ou as coloque nas redes sociais. Ele deve convidar o gestor para um bate-papo e revelar suas insatisfações. Assim, é possível conciliar as desavenças”, diz Cuellar.
 
E quem também compartilha desta opinião é Roberta. “Uma conversa franca pode resolver a questão. Eles podem até não ir com a cara um do outro, mas precisam se respeitar profissionalmente, pois no trabalho a competência é que vale”, diz a consultora que afirma as pessoas passam a se respeitar mais depois de tal ação.

http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/esta-batendo-de-frente-com-seu-chefe-avalie-se-nao-e-voce-quem-deve-ceder/55295/

Workaholics, fanáticos pelo trabalho

Workaholics: quando o trabalho se torna um vício. Lazer, momentos livres com a família e descanso são essenciais para uma vida mais saudável.

Muitas pessoas acreditam que levar trabalho para casa, não ter intervalos e ser muito exigente consigo mesmo, cobrando resultados e metas, pode se tornar uma garantia de sucesso profissional. Mas para o psiquiatra credenciado da Paraná Clínicas Planos de Saúde Empresariais, Dr. Lincoln Cesar Andrade, o trabalho em excesso pode viciar, se tornando um grande problema para a saúde.

Quando alguém começa a acreditar que ficar no escritório até mais tarde, trabalha quando chega em casa ou fica checando os emails nos finais de semana, e acredita que isso tudo são atitudes normais, ele faz um alerta. “Além de prejudiciais à saúde, isso tudo pode ser o alerta para um vício. Essas pessoas são chamadas de workhalics”, explica.

Segundo o especialista, esse é um termo popular que designa pessoas que trabalhem por muitas horas ou intensamente, e foi cunhado em 1960 por W.E. Oates, que tinha a intenção de estabelecer um paralelo com o comportamento compulsivo dos alcoólicos anônimos.

“Como qualquer pessoa com comportamento adicto, workaholics negligenciam a família, os relacionamentos pessoais e outras responsabilidades. Não se sentem bem quando não estão trabalhando, trabalham muito, sempre com o objetivo de elevar sua autoestima, e negam que tal comportamento seja um problema. Em finais de semana e feriados oferecem desculpas ao cônjuge para trabalhar ou mesmo disfarçam o trabalho pelo uso da informática”, alerta o Dr. Lincoln.

Alguns comportamentos indicam a existência do problema na vida de uma pessoa. Maior entusiasmo com o trabalho do que qualquer outra atividade; levar trabalho para a cama em finais de semana e nas férias; nunca chegar do trabalho na hora combinada; pegar trabalho extra frequentemente; impaciência com pessoas que têm outras prioridades que não seja o trabalho; competitividade até mesmo em brincadeiras; e irritabilidade quando solicitado que pare de trabalhar para executar outras atividades. “Os prejuízos causados por este ‘vício’ abrangem a perda de relacionamentos em geral, fora do trabalho, e problemas de saúde como hipertensão, diabetes e AVC – Acidente Vascular Cerebral. Estas pessoas têm fortes tendências a desenvolver problemas cardíacos”, explica o psiquiatra.

A boa notícia é que existe um tratamento adequado para pessoas workaholics, que exige ampliação da consciência e disposição para mudar de estilo de vida. “Esse tratamento requer auxílio profissional e não pode ser deixado para mais tarde, ou seja, antes mesmo de desencadear doenças mais sérias, é preciso buscar ajuda de um médico especializado para tratar este vício”, completa.

http://bagarai.com.br/workaholics-fanaticos-pelo-trabalho.html

Quando você espera alcançar o topo de sua carreira?

Rumo ao topo da carreira. Pesquisa do Núcleo Brasileiro de Estágios releva faixa de idade para se alcançar sucesso profissional, segundo a expectativa dos jovens.

Quando você espera alcançar o topo de sua carreira? A pergunta corriqueira na vida de um estudante foi feita em pesquisa realizada entre os dias 16 e 27 de abril, com 10.621 participantes, no site do Núcleo Brasileiro de Estágios – Nube. O resultado reflete uma das principais características do jovem brasileiro: o dinamismo e a vontade imediata de crescer.
 
Entre os consultados, 5.010 (47.17%), a faixa esperada para se chegar ao êxito pleno é de 25 a 30 anos. Já 3.095 (29.14%), aguardariam até o período de 30 a 40 anos, na busca por uma posição de sucesso. Na sequência, 1.763 (16,60%), gostariam de alcançar os objetivos antes de completar os 25. Por fim, 753 (7%) dos participantes da pesquisa acreditam na maturidade como fator primordial para obter uma posição de liderança (acima de 40 anos).

“Pressa e busca por resultados instantâneos fazem parte da rotina do jovem”. A observação da analista treinamento do Nube, Rafaela Vieira, é predominantemente identificada por gestores, seja em processos seletivos, como na construção do dia-a-dia corporativo. “Além disso, muitas vezes o estagiário deixa de aprender mais, por tentar a sorte em novos ares, antes de dar tempo para o seu crescimento”, finaliza Rafaela.

Para evitar escolhas erradas na trajetória rumo às conquistas profissionais, é importante se atentar a algumas dicas. Em primeiro lugar, sinta o clima organizacional oferecido pela sua instituição e aprenda o máximo possível. Se você aceitou um desafio, é por ter acreditado no projeto. Logo, poderá contribuir, absorver e desenvolver muito o seu talento. Adapte-se às diferentes funções nas quais seja solicitada a sua presença. Se querem contar com você, é porque demonstrou ser importante. Mente aberta e disposição de agregar valor encurtará o seu caminho ao tão sonhado “topo” profissional.

Lembre: “se quer transformar o mundo, experimente, primeiro, promover o seu aperfeiçoamento pessoal e realizar inovações no seu interior”. O conselho do monge budista, Dalai Lama, sintetiza a importância da busca por qualificação e equilíbrio para se alcançar um objetivo.

http://bagarai.com.br/quando-voce-espera-alcancar-o-topo-de-sua-carreira.html

10 dicas para os primeiros dias de trabalho


Boa tarde!

Ao ler o artigo abaixo lembrei-me de quando tinha 13 anos e recebi todas as orientações do meu pai sobre como eu deveria me comportar nos primeiros dias naquela empresa. Menina de tudo, desabrochando para a vida e já no mercado de trabalho em uma grande empresa multinacional americana. Uau! Que conquista! Ao regressar para casa ao final de um dia de muito trabalho, ele queria saber das novidades e como eu tinha me comportado, que problemas eu tinha enfrentado e como eu tinha encontrado soluções para eles. A cada conversa, novas orientações do meu mestre!

Trago todas as lições comigo, vívidas, e aplico-as até hoje. Toda manhã, ao chegar no meu local de trabalho, a voz do meu pai surge com suas orientações.

Deixo aqui registrado o meu eterno agradecimento ao meu pai que, com sua sabedoria, simplicidade e humildade, soube me educar, me formar e me preparar para a minha carreira!

O tempo foi passando e nestes quase trinta anos de carreira aprendi que tais lições do meu mestre são, na verdade, pontos de avaliação de desempenho em todas as empresas e já vi muitos profissionais extremamente preparados (formação acadêmica e experiência profissional) serem demitidos por não cumprirem o básico. E o básico está descrito exatamente aqui neste artigo!

Eu só faria uma correção no título deste artigo: 10 dicas para todos os dias de trabalho!

Leia este artigo e ouça estas palavras como se um verdadeiro mestre estivesse diante de você, te orientando e te preparando para um grande desempenho de sua carreira; adote estas atitudes e o Universo sempre colocará o melhor à sua frente!

Um abraço,

Meire Melo

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Como diz o ditado popular, a primeira impressão é a que fica

Por Roberto Recinella - 16.05.12

Todo mundo tem a preocupação de causar uma primeira impressão positiva. Por isso, prepare algumas dicas para ajudá-los. Mas lembrem-se: ninguém deve se esquecer de manter a mente aberta para ter a oportunidades de mostrar suas habilidades e capacidades durante todo o tempo em que estiver trabalhando na empresa.

Seja rígido com você mesmo, chegue na hora ou até um pouco antes. Vista-se de um modo tradicional semelhante a como foi no processo seletivo. Com o tempo você percebe qual a forma de se vestir na empresa. Nada de piadinhas e tapinhas nas costas. Seja sério, mas não deixe de sorrir. Crie um sistema próprio para lembrar os nomes das pessoas que for conhecendo e suas funções.

Olha a boca, menino! Cuidado com o seu linguajar, controle as gírias e principalmente palavrões. Não mantenha conversas desnecessárias com os colegas, busque as informações de que necessita mas não deixe isso se tornar um bate-papo.

Seja simpático e humilde, independente do cargo que irá ocupar. Cumprimente todo mundo e aproveite para ouvir as pessoas, afinal elas estão na empresa há mais tempo que você. Esteja aberto para conversar e a contar a sua historia, aproveitando para se reinventar e mudar.

Mude, não caia na armadilha de acreditar que será bem sucedido na nova função fazendo apenas aquilo que fazia bem anteriormente. Aprenda com seus erros anteriores e recrie suas habilidades e talentos e evolua como profissional.

Seja você mesmo. Relaxe e evite exageros em sua apresentação e interação com os novos colegas. Evite tentar impressionar seus colegas e chefes com suas histórias de sucesso. Aproveite para ouvir e aprender, em vez de querer ser o centro das atenções ou mesmo se comprometer em realizar tarefas para as quais ainda não está preparado, senão “o tiro sai pela culatra” e pode reverter negativamente para a sua imagem.

Não force a barra, conquiste as pessoas aos poucos. Todos nós nos sentimos como um alienígena nos primeiros dias de trabalho. Mas lembre-se: outros dias virão, você não precisa fazer tudo no primeiro dia. Isso vale principalmente para as pessoas ao seu redor. Cada uma delas tem um ritmo e nem sempre são solidárias com a sua situação. Respeite os espaços de cada um. Um novo emprego implica novas regras e novos relacionamentos. Evite saltar etapas, segure a ansiedade.

Fuja de fofocas e rótulos. Nos primeiros dias as pessoas tentarão “fazer sua cabeça” através de historias e fofocas sobre fulano ou beltrano. Por isso, mantenha-se no âmbito das conversas casuais e de trabalho. Também evite julgar e “rotular” as pessoas ao seu redor antes de realmente conhecê-las. É comum simpatizarmos com uns mais do que com outros.

Conquiste o direito de avançar e falar. Aprenda as regras tácitas e contratos psicológicos da empresa o quanto antes observando como as pessoas se comunicam e realizam as suas funções , respeite este código antes de querer mudá-lo ou enfrentá-lo.

Não seja puxa-saco, evite tentar fazer alianças estratégicas chamando colegas que julgue importante ou chefes e chefes dos chefes para almoçar. Nos primeiros dias ande com uma “tribo”. Almoce onde eles almoçarem e aproveite para conhecer seus colegas. Almoçar sozinho também não é recomendado, passa um ar de arrogância e prepotência. Não almoçar e ficar trabalhando é pior ainda.

Não compare sua empresa atual com a antiga. Sei que é difícil, então faça isso só dentro da sua cabeça, evite dizer que o ar condicionado era melhor, a cadeira era mais confortável ou o teclado era ergonômico. Adapte-se à nova realidade, senão alguém acabará lhe fazendo a perturbadora pergunta: “então por que você saiu de lá, se era melhor?”.

Não existe receita de bolo. Siga seu coração e o bom senso. As dicas acima são apenas para que você não cometa erros básicos, mas cada empresa bem como cada pessoa, tem suas próprias características. Explore-as. Planeje e crie suas próprias estratégias.

http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/10-dicas-para-os-primeiros-dias-de-trabalho/63520/

Contratou um estagiário? Delegue as tarefas certas e não massacre o profissional

Boa tarde!

Este artigo chama atenção pela forma inteligente com que o autor orienta as empresas sobre a delegação de tarefas para os estagiários.

Boa leitura,

Meire Melo

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Contratou um estagiário? Delegue as tarefas certas e não massacre o profissional

Jovem aprendiz deve ser respeitado e receber atividades de acordo com o seu grau de conhecimento

Fonte: Infomoney - 17.05.12

Primeiro dia de trabalho: o estagiário mal cruza a porta da empresa e sua vontade já é de despejar nele todos os serviços que encontram-se parados há dias em sua mesa. A ideia até seria promissora e resolveria muitos problemas, se não fosse por um pequeno detalhe: ele ainda não tem bagagem o suficiente para realizar todas as tarefas que você gostaria.

Pois é, tem gente te esquece, mas estagiários são apenas jovens profissionais que acabaram de ingressar no mercado de trabalho e, como tais, precisam aprender primeiro.

“O estágio é uma atividade educacional e não laboral. O jovem ainda está aprendendo e por isso precisa ser orientado por seus superiores sobre o que deve ser feito”, diz o superintendente de operações do CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola), Eduardo de Oliveira.

O erro das empresas

Mas será que todos tem a real noção de como delegar atividades para estes profissionais? De acordo com o analista de Treinamento do Nube, Henrique Ohl, não. “Eu já vi empresas que permitiam que os estagiários decidissem as compras sem fornecer aos jovens o menor preparo para isso”, diz.

Segundo ele, muitas companhias erram feio ao querer que um aprendiz assuma a posição de um celetista. “Ao exigir atividades que não são compatíveis com o cargo dele, o empregador massacra o jovem profissional, avalia Ohl.

Com isso, os resultados não poderiam ser mais desastrosos: além do profissional se desmotivar com sua funções, a companhia ainda pode sofrer as consequências de possíveis erros operacionais.

Faça direito!

Uma boa dica para quem deseja começar essa nova relação com o pé direito, é prestar atenção à forma como as tarefas são delegadas. O ideal, segundo especialistas, é que as atividades sejam repassadas de forma gradual e crescente, na medida que o estagiário evolui na empresa.

“As tarefas devem ser de complexidade crescente. Ou seja, o contratante deve passar primeiro as ações mais simples e depois as mais difíceis. Desta forma, o estagiário poderá agregar conhecimento e aprender como funcionam os processos da organização”, diz Oliveira.

E nada de repassar as coisas mais chatas que encontram-se sobre sua mesa. “Burocrático é diferente daquilo que eu não quero fazer, assim como também é diferente de trabalho chato. O fato dele ser estagiário não significa que o mesmo esteja na empresa para realizar o que ninguém mais quer fazer”, diz Ohl.

Segundo ele, o ideal nesses casos é que apenas as atividades coerentes com o grau de conhecimento do jovem aprendiz sejam repassadas para ele. “Ele nunca trabalhou e, por isso, não deve ser sobrecarregado”, completa.

Invista

Diferente do passado, quando os estagiários eram contratados para suprir áreas por serem considerados a mão de obra mais barata do mercado, hoje, tais profissionais são apreciados pelas empresas por outro motivo.

“Os executivos não têm mais aquela visão de que um estagiário é alguém que está na empresa por um período temporário. Agora, eles investem nesses jovens, pois esperam que em alguns anos os mesmos venham a fazer parte da companhia”, conta o o analista de Treinamento do Nube.

E os benefícios dessa visão são claros: a geração de jovens costuma contribuir com novas ideias e soluções que fazem a diferença em uma organização. “Eles trazem mais produtividade para as empresas”, explica Ohl.

Brincadeiras à parte

Contudo, se sua intenção for realmente desfrutar do melhor que estes talentos têm à oferecer, lembre-se: as brincadeiras devem ser feitas com cuidado.

Isso mesmo! Nada de piadinhas ou da famosa frase: “tinha que ser o estagiário!”. De acordo com os especialistas, comentários desse tipo apenas contribuem para o baixo desempenho do aprendiz. “Não façam piadas. A produtividade das pessoas está ligada a motivação e, se as piadinhas incomodarem, os números da empresa e a produtividade de tal talento certamente serão comprometidos”, alerta Ohl.

http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/contratou-um-estagiario-delegue-as-tarefas-certas-e-nao-massacre-o-profissional/55297/

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Saiba responder às perguntas 'embaraçosas' na entrevista de emprego

Bom dia!

Este artigo foi publicado pelo Infomoney em 15.05.12 e traz informações interessantes para quem está em processo seletivo.

Boa leitura!

Meire Melo

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SÃO PAULO -  No processo seletivo, existem algumas perguntas que podem deixar o profissional na famosa "saia justa”. Geralmente, são perguntas que a pessoa não se preparou para responder e, dependendo da resposta, podem comprometer seu desempenho.
A consultora em Recursos Humanos e diretora educacional da Drhíade, Angela Christofoletti, explica que este tipo de questionamento não é para constranger ninguém. É na verdade, uma maneira que o recrutador tem de conhecer o profissional. “Por isso é fundamental que a pessoa seja transparente, mas sempre com muita elegância”, aconselha.

Pensando nisso, o Portal InfoMoney, em parceria com a especialista, elaborou cinco perguntas que são consideradas difíceis de responder. Angela ressalta que a ideia é orientar o profissional e não ser utilizada como uma resposta padrão. “Tudo que é ensaiado não é legal”. Confira abaixo:

Quais são os seus pontos fracos?
Dizer que é perfeccionista e detalhista está bem longe do que o recrutador deseja ouvir. A consultora explica que este tipo de pergunta é para que o profissional de Recursos Humanos possa relacionar as características pessoais com o cargo que está em aberto. O ideal é que a pessoa mencione alguma característica, mas não se aprofunde. “Cite alguma situação e diga que você está trabalhando para melhorar, mas não dê detalhes. Não entre nesta questão”, diz Angela.

Por que eu deveria te contratar?
Segundo a especialista, neste momento, é indicado que a pessoa responda que irá ajudar a empresa a alcançar o resultado esperado, já que ela tem as características e competências que o empregador busca.

Do que você menos gostava do seu último trabalho?
Se o problema for o horário ou a distância, o mais indicado é dizer que neste sentido, o trabalho era incompatível. No caso de situações relacionadas à ética é fundamental que a pessoa cite que “eram questões de natureza ética que ela não concordava”. Se foram problemas como acordos que não foram cumpridos, deve ser indicado desta maneira, bem curta. “Lembre-se que o entrevistador não está interessado na empresa em que a pessoa trabalhava, mas no candidato”, orienta.

O que você acha sobre o seu último chefe?
Esta pergunta é para avaliar o nível de relacionamento que a pessoa tinha com o superior. Nestas horas, não é bom nem falar muito bem do chefe, porque o profissional pode parecer que é do tipo “puxa-saco”, nem falar mal, porque demonstra imaturidade. “Fale apenas: nossa relação era boa. Toda vez que eu era solicitado, entregava os resultados esperados”, explica.

Se você está empregado, por que está procurando emprego?
Nada de falar da distância, do salário, dos benefícios nem dos problemas que está passando na empresa atual. A melhor resposta que o candidato pode dar é que ele está em busca de novos desafios e de reconhecimento profissional.

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