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sexta-feira, 18 de maio de 2012

Está batendo de frente com seu chefe? Avalie se não é você quem deve ceder

Fonte: Infomoney

Funcionários erram ao se descontrolar em um impasse; conversa franca pode resolver o problema

O clima já é tenso, a situação beira o conflito e quando você acha que nada poderia piorar ainda mais a relação que você mantém com seu chefe, um novo fato surge: ele simplesmente resolve ignorar aquela brilhante ideia que você há pouco havia sugerido para melhorar a empresa. Pois é, pode parecer difícil, mas controlar a raiva e os impulsos nessa ocasião podem salvar o seu emprego.
 
“Bater de frente nunca é a melhor opção, pois tal atitude pode não só prejudicar o clima no trabalho, mas também comprometer o emprego de um colaborador subordinado a um líder controlador e autoritário”, explica a consultora associada da Muttare, Roberta Yono Ebina.
 
Segundo ela, a melhor maneira de sair dessa saia justa é esperar o clima se acalmar, não tentar convencer o gestor que ele está errado e, posteriormente, apontar os impactos bons e ruins das ideias do líder nos resultados da empresa. “Agindo dessa forma, certamente o entendimento virá”, acredita a consultora.
 
Seja inteligente
 
Mas será que existe uma maneira correta para se fazer essas perguntas sem causar mais conflitos? De acordo com o headhunter da Michael Page, Marcelo Cuellar, sim, e tal questionamento precisa ser feito de maneira inteligente.
 
“O colaborador deve abordar seu superior pessoalmente com perguntas e não com acusações. Se ele disser que acha a ação do chefe absurda, o líder certamente irá agredí-lo de volta”, diz o headhunter.
 
Como sugestão, aponte os possíveis problemas que a ação sugerida pela chefia pode trazer no futuro. “Diga: olha, você não acha que tomando tal atitude poderemos ter um risco ali na frente?”, recomenda Cuelar.
 
A importância
 
Adotar essa postura pode ser tão importante que, no futuro, nada impede que profissional se torne um dos contratados de confiança do gestor. “Ao vislumbrar o erro e avisar o chefe, ele faz o seu papel. Se no futuro algo errado acontecer, o líder lembrará que alguém de sua equipe tentou informá-lo do problema”, diz Cuellar.
 
Segundo ele, hoje o que os gestores mais desejam é um colaborador que possa ser seu braço direito.
 
Conversar é a melhor solução
 
E se nada disso resolver e você perceber que seu 'santo' realmente não bate com o do seu gestor, uma conversa franca pode ajudá-lo.
 
“O ideal é que o profissional não abra suas críticas para os colegas ou as coloque nas redes sociais. Ele deve convidar o gestor para um bate-papo e revelar suas insatisfações. Assim, é possível conciliar as desavenças”, diz Cuellar.
 
E quem também compartilha desta opinião é Roberta. “Uma conversa franca pode resolver a questão. Eles podem até não ir com a cara um do outro, mas precisam se respeitar profissionalmente, pois no trabalho a competência é que vale”, diz a consultora que afirma as pessoas passam a se respeitar mais depois de tal ação.

http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/esta-batendo-de-frente-com-seu-chefe-avalie-se-nao-e-voce-quem-deve-ceder/55295/

Contratou um estagiário? Delegue as tarefas certas e não massacre o profissional

Boa tarde!

Este artigo chama atenção pela forma inteligente com que o autor orienta as empresas sobre a delegação de tarefas para os estagiários.

Boa leitura,

Meire Melo

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Contratou um estagiário? Delegue as tarefas certas e não massacre o profissional

Jovem aprendiz deve ser respeitado e receber atividades de acordo com o seu grau de conhecimento

Fonte: Infomoney - 17.05.12

Primeiro dia de trabalho: o estagiário mal cruza a porta da empresa e sua vontade já é de despejar nele todos os serviços que encontram-se parados há dias em sua mesa. A ideia até seria promissora e resolveria muitos problemas, se não fosse por um pequeno detalhe: ele ainda não tem bagagem o suficiente para realizar todas as tarefas que você gostaria.

Pois é, tem gente te esquece, mas estagiários são apenas jovens profissionais que acabaram de ingressar no mercado de trabalho e, como tais, precisam aprender primeiro.

“O estágio é uma atividade educacional e não laboral. O jovem ainda está aprendendo e por isso precisa ser orientado por seus superiores sobre o que deve ser feito”, diz o superintendente de operações do CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola), Eduardo de Oliveira.

O erro das empresas

Mas será que todos tem a real noção de como delegar atividades para estes profissionais? De acordo com o analista de Treinamento do Nube, Henrique Ohl, não. “Eu já vi empresas que permitiam que os estagiários decidissem as compras sem fornecer aos jovens o menor preparo para isso”, diz.

Segundo ele, muitas companhias erram feio ao querer que um aprendiz assuma a posição de um celetista. “Ao exigir atividades que não são compatíveis com o cargo dele, o empregador massacra o jovem profissional, avalia Ohl.

Com isso, os resultados não poderiam ser mais desastrosos: além do profissional se desmotivar com sua funções, a companhia ainda pode sofrer as consequências de possíveis erros operacionais.

Faça direito!

Uma boa dica para quem deseja começar essa nova relação com o pé direito, é prestar atenção à forma como as tarefas são delegadas. O ideal, segundo especialistas, é que as atividades sejam repassadas de forma gradual e crescente, na medida que o estagiário evolui na empresa.

“As tarefas devem ser de complexidade crescente. Ou seja, o contratante deve passar primeiro as ações mais simples e depois as mais difíceis. Desta forma, o estagiário poderá agregar conhecimento e aprender como funcionam os processos da organização”, diz Oliveira.

E nada de repassar as coisas mais chatas que encontram-se sobre sua mesa. “Burocrático é diferente daquilo que eu não quero fazer, assim como também é diferente de trabalho chato. O fato dele ser estagiário não significa que o mesmo esteja na empresa para realizar o que ninguém mais quer fazer”, diz Ohl.

Segundo ele, o ideal nesses casos é que apenas as atividades coerentes com o grau de conhecimento do jovem aprendiz sejam repassadas para ele. “Ele nunca trabalhou e, por isso, não deve ser sobrecarregado”, completa.

Invista

Diferente do passado, quando os estagiários eram contratados para suprir áreas por serem considerados a mão de obra mais barata do mercado, hoje, tais profissionais são apreciados pelas empresas por outro motivo.

“Os executivos não têm mais aquela visão de que um estagiário é alguém que está na empresa por um período temporário. Agora, eles investem nesses jovens, pois esperam que em alguns anos os mesmos venham a fazer parte da companhia”, conta o o analista de Treinamento do Nube.

E os benefícios dessa visão são claros: a geração de jovens costuma contribuir com novas ideias e soluções que fazem a diferença em uma organização. “Eles trazem mais produtividade para as empresas”, explica Ohl.

Brincadeiras à parte

Contudo, se sua intenção for realmente desfrutar do melhor que estes talentos têm à oferecer, lembre-se: as brincadeiras devem ser feitas com cuidado.

Isso mesmo! Nada de piadinhas ou da famosa frase: “tinha que ser o estagiário!”. De acordo com os especialistas, comentários desse tipo apenas contribuem para o baixo desempenho do aprendiz. “Não façam piadas. A produtividade das pessoas está ligada a motivação e, se as piadinhas incomodarem, os números da empresa e a produtividade de tal talento certamente serão comprometidos”, alerta Ohl.

http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/contratou-um-estagiario-delegue-as-tarefas-certas-e-nao-massacre-o-profissional/55297/

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